quarta-feira, 17 de setembro de 2014
O Brasil, As Eleições e minha indignação.
Não sei o que ocorre em nosso país! Não posso crer que sou superior ao resto de seus habitantes, quer por minha condição social, quer por minha condição cultural.
Sou casado, pai de três filhos, sou engenheiro civil, tenho sessenta anos e minha vida toda trabalhei para dar conta de pôr o pão na nossa mesa e satisfazer as necessidades materiais da minha família que formei por minha opção consciente.
Nunca achei que o governo tinha obrigação de me dar moradia gratuita, como é moda hoje em dia, aliás, ele nunca me deu, apesar da fortuna de imposto de renda que todo mês ele tirou do meu salário, nem aquilo o que ele se propôs a dar: escola para meus filhos, saúde, vias em estado de conservação razoável para que eu pudesse me locomover, segurança para mim e para minha família (eu fui assaltado quatro vezes), e acima de tudo exemplo de moralidade e austeridade para que meus filhos, e a um nível macro, toda a população do país soubesse que valia a pena ter um comportamento honrado e descente, e que assim é que se vence na vida.
Muito pelo contrario, o coisa ruim, o pai da mentira, o tinhoso, o maligno, o pé de bode, o cramunhão, o tranca ruas, o belzebu, o capiroto do Lula só sabe se gabar de nunca ter estudado e ter sido Presidente da Republica, passando a ideia da falta de necessidade de estudos para se alcançar bons cargos profissionalmente. Ideia falsa e que leva nossos jovens já pouco afeitos a frequentar a escola, em razão de nosso sistema educacional falido, a achar que qualquer um, apesar de despreparado, pode “chegar lá”.
O que nos leva novamente ao tema deste “post”. Como é que depois de fazer o péssimo governo que fez, de dizer as tremendas besteiras que disse ao vivo e em cores, de permitir em seu governo os maiores escândalos de corrupção já vistos na história do mundo moderno, a antipática e a grossa da Dilma tem quase quarenta por cento dos votos dos eleitores. O que acontece? Estes caras são cegos, surdos e mudos?
Veja a resposta que ela recentemente deu a sua adversária Marina da Silva quando esta disse que estava sendo massacrada pelos ataques de Dilma por causa de sua condição de filha de negros e pobres: “‘coitadinho’ não pode chegar à Presidência da República” (sic). Ora faça-me o favor. Isto é conversa de lavadeira, vai ser grossa assim na casa dela, não em público em um debate eleitoral.
E seus eleitores? Não veem o roubo, não veem as promessas não cumpridas, não veem o dinheiro mal gasto, não veem as obras pela metade, não veem somente sete por cento das creches prometidas entregues, não veem o porto em Cuba, não veem sua afinidade com os governos ditatórias da America Latina, não veem seu despreparo, sua grossura, sua falta de trato com seus auxiliares, sua falta de percepção ou pior ainda seu compactuar com os casos de corrupção do seu governo? Como podem dar voto a uma candidata em tal situação.
O que eu enxergo que eles não enxergam?
Agora o pior ou já nem existe pior, diria então agora o que mais me revolta e me dói, pois sou do tempo em que existia censura neste país e no qual os militares no poder eram execrados. Perdão caros Generais. Nada melhor do que o tempo para colocar a história em sua correta perspectiva. Os senhores foram honrados, descentes, amavam o seu país e nunca houve sob seus governos casos tenebrosos como estes deste partido de ladrões que é o PT. Os senhores passavam à população a noção de fazer direito, fazer com moral, com honra, coisa que Genuíno, Zé Dirceu, Lula e cambada nem conhecem o significado. Mas tem uma coisa que eu nunca tolerei e continua me arrepiando. Censura. Censura nunca mais. Para escolher entre a porca da Dilma e a despreparada da Marina, eu peço aos senhores: Por favor, voltem. Mas deixem a censura na caserna.
E Censura é a razão deste “post”. Aquele pilantrinha lá do Ceará, Cid Gomes, gostou de receber a grana, se lambuzou, mas na hora de prestar conta do roubo do dinheiro público arrumou uma juizinha de seu naipe que proibiu a circulação da Revista "Isto É" que trazia a denuncia. Porra, de novo a Censura feita por um político corrupto que não quer que o povo saiba de sua gatunagem.
Fico louco com isto. Como sou assinante da revista, tenho o exemplar. Escaniei a reportagem e está em PDF, para quem quiser ler neste link:
https://drive.google.com/file/d/0B0sCu2tj5e7JMXdpTkhlc2hOVXc/edit?usp=sharing
Por favor, façam download do arquivo e espalhem pela internet. Penso que ninguém tem o direito de censurar o que o povo pode ler.
Obrigado e bom proveito.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Uma Difícil Esperiência
Meu pai de 84 anos, Tercio de Moraes Pinto Filho, portador do mal de Alzheimer, foi internado no hospital Sírio Libanês, em 22/04/2013, sob os cuidados dos doutores Walter Lunardi, CRM 14.426 e Milton Dantas, CRM 74.011.
Suas queixas eram de dores abdominais e apresentava batimentos cardíacos elevados.
Os cardiologistas Walter Lunardi e Milton Dantas solicitaram diversos exames entre os quais os de Urina Tipo I Jato Médio e o de Cultura de Urina (reproduzo ambos abaixo).
O de Urina Tipo I mostrou a existência de: LEUCÓCITOS - superior a 1.000.000/ml, quando o limite é inferior a 20.000/ml. Este exame foi colhido dia 23/04/2015 e ficou pronto no mesmo dia.
A cultura da urina encontrou a bactéria Escherichia coli quantificada em 100.000 UFC/ml, foi colhido dia 23/04/2013 e ficou pronto dia 24/04/2013.
Os doutores Walter Lunardi e Milton Dantas mantiveram meu pai no hospital até dia 28/04/2013 e neste período não ministraram nenhuma dose de antibiótico para ele.
Diagnosticaram problemas em uma válvula do coração, mas deixaram claro que era um problema pré-existente que se formou com o tempo em função da idade. Realizaram diversos exames sem conseguirem apontar a razão da crise naquele momento.
Dia 28/04/2013, no período da tarde, os doutores Walter Lunardi e Milton Dantas deram alta para meu pai e neste dia o exame de sangue havia apontado 8.030 Leucócitos enquanto no dia 25/04/2013, o último exame realizado apontava 6.140, ou seja, um aumento de 30,78%.
Dia 29/04/2013, às 11:00 horas, meu voltou para o hospital em uma ambulância UTI com quadro de infecção generalizada com 32.290 Leucócitos no sangue, correndo risco eminente de morte em razão da infecção que ele já apresentava desde 23/04/2013.
O exame de cultura da urina realizado dia 29/04/2013 às 14:10 apresentou o mesmo Escherichia coli quantificado novamente em 100.000 UFC/ml da mesma forma que no dia 23/04/2013.
Foi diagnosticada uma pedra em um dos rins causando a infecção renal que contaminou o sangue disseminando a infecção por todo o seu organismo.
Ambos os rins pararam de funcionar tendo sido necessário a colocação de cateter entre os rins e a bexiga e a realização de diálise para a filtração externa do sangue.
Ficou internado até hoje, 20/05/2013, quando após ter sido controlada sua infecção pelas três equipes envolvidas no caso voltou para casa com comprometimento das suas funções motoras pelo longo período de inatividade e com o agravamento do Alzheimer pelas três anestesias geral que tomou para os diversos procedimentos que passou.
Necessita de cuidador durante 12 horas por dia, pois não consegue andar, levantar de onde está sentado ou controlar suas funções fisiológicas sendo obrigado a usar fraldas.
Coloco esta experiência pela qual minha família passou para que quem a ler leia com a devida atenção e compreenda bem o que está escrito e pense sobre o que não está escrito.
Abaixo as cópias dos exames citados.
Obrigado.
sábado, 12 de junho de 2010
Roberto Carlos - Emoções Sertanejas
Boa Noite Pessoal!!!
Dia dos namorados, friozinho, uma delícia para ficar em casa.Olhando na WEB achei a trilha sonora que eu achei perfeita para o dia. Roberto Carlos Emoções Sertanejas. Me perdoe meu bom amigo Roberto Carlos, é sacanagem fazer isto com vc, mesmo porque meu presente foi seu CD mas tem um link com ele que esta uma tentação: http://rapidshare.com/files/398342284/Comemora____o_50_anos.rar.html.
Abraços e carpe diem.
Dia dos namorados, friozinho, uma delícia para ficar em casa.Olhando na WEB achei a trilha sonora que eu achei perfeita para o dia. Roberto Carlos Emoções Sertanejas. Me perdoe meu bom amigo Roberto Carlos, é sacanagem fazer isto com vc, mesmo porque meu presente foi seu CD mas tem um link com ele que esta uma tentação: http://rapidshare.com/files/398342284/Comemora____o_50_anos.rar.html.
Abraços e carpe diem.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Love Affair
Um belo filme de 1994, um remake de An Affair to Remember de 1957 (dirigido por Leo McCarey com Cary Grant, Deborah Kerr e Richard Denning). Love Affair é dirigido por Glenn Gordon Caron e conta com Warren Beatty e Annette Bening como artistas principais, e uma inesquecível participação de Katharine Hepburn em seu último filme antes de seu falecimento.
É um romance entre duas pessoas com estilo de vida totalmente diferente que precisam de um tempo para se adaptar. Após este tempo, em que ficam separados, marcam um encontro em Nova York.
Um filme legal para se assistir a dois em uma tarde chuvosa.
A qualidade do DivX não é perfeita porque a cópia do DVD também não era perfeita. Infelizmente o filme já é antigo e não foi remasterizado antes da gravação em DVD.
A legenda em português foi ripada por mim do DVD e sincronizada.
Espero que vocês aproveitem. Se bem que continuo falando sozinho, e tenham bons momentos.
Os Links:
Legendas Português-Br
http://rapidshare.com/files/225548326/Love._Affair._tmpnPtBr.rar
Filme
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É um romance entre duas pessoas com estilo de vida totalmente diferente que precisam de um tempo para se adaptar. Após este tempo, em que ficam separados, marcam um encontro em Nova York.
Um filme legal para se assistir a dois em uma tarde chuvosa.
A qualidade do DivX não é perfeita porque a cópia do DVD também não era perfeita. Infelizmente o filme já é antigo e não foi remasterizado antes da gravação em DVD.
A legenda em português foi ripada por mim do DVD e sincronizada.
Espero que vocês aproveitem. Se bem que continuo falando sozinho, e tenham bons momentos.
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quarta-feira, 8 de abril de 2009
A Gravação do Som – Tipos de Suportes Sonoros - Post 5
A Fita cassete
O cassete ou compact cassete é um padrão de fita para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips.
O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica, isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10cm x 7cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço em relação às fitas tradicionais.
O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram incorporados ao longo do tempo que tornaram a qualidade bastante razoável como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (dolby, dnr) para redução de ruídos.
Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis, mas no final dos anos 70 com a invenção do walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som individual.
O CD (Compact Disk)
O disco compacto digital (Digital Compact Disc) o CD, que é muito comum em aparelhos de som e computadores, foi inventado no final dos anos 60 por James T. Russell.
Russell nasceu em Bremerton, Washington em 1931. Russel foi para faculdade de física de Reed College em Portland em 1953. Posteriormente, ele já estava trabalhando como físico na General Electric perto dos laboratórios em Richland, Washington.
Na GE, Russel iniciou muitos experimentos. Ele estava entre os primeiros a usar a tv em cores e o teclado que na verdade era o inicio dos computadores modernos. Ele projetou e construiu o primeiro ferro de soldar eletrônico.
Em 1965, quando foi inaugurado o Memorial Institute no Pacifico em Richland, Russel fez muitos esforços e conseguiu entrar como cientista no instituto. E a partir daí ele já sabia qual tipo de pesquisa ele iria fazer.
Russell teve alguns anos de trabalho, e finalmente teve sucesso em inventar o primeiro sistema de gravar e tocar digital-para-ótico (patenteado em 1970). Ele conseguiu gravar em uma placa de plástico sensível a luz que eram sensíveis a pequenos “bits” de claridade e escuridão, cada um com um micro diâmetro, um laser lia os dados binários, e o computador convertia os dados lidos.
Esse foi o primeiro compact disc, embora Russell já naquela época previsse que existiriam os futuros disc-man que caberiam dentro de um bolso, e que os vídeos no futuro seriam gravados em CD.
Nos anos 70, Russel continuou a refinar o CD-ROM, adaptando para todo tipo de dados. Como muitas idéias a frente de seu tempo, o CD-ROM achou muitos investidores sérios, os primeiros a comprar as licenças.
CD é a abreviação de Compact Disc ("Disco compacto", em em inglês), é um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM.
A tecnologia utilizada nos CD é semelhante à dos DVD. O que difere e o comprimento de onda do raio laser utilisado mas leituras de uma e outra mídia.
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos Compact Discs prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos (mas ainda hoje, para muitas pessoas, o vinil continua firme em suas predileções visto que nos discos deste tipo o áudio é gravado como verdadeiramente é, enquanto que nos CD o quê se escuta é apenas uma amostragem, ainda que a uma taxa bem alta, do som original).
Com a banalização dos discos compactos, a consecutiva banalização de gravadores de CD permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios CD, tornando este meio um sério substituto a outros dispositivos de backup.
Tornaram-se então comuns os discos "virgens" para gravação apenas, e os discos que podem ser "reescritos". A diferença principal entre estes dois é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos/das disquetes como meio mais comum de transporte de dados.
Efetivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), com muito maior fidelidade - uma das características negativas dos/das disquetes era a sua reduzida fidelidade, já que facilmente se danificavam ou corrompiam. Como exemplo, a exposição ao calor, frio e até mesmo a proximidade a aparelhos com campo magnético como celulares ou telemóveis.
A Philips foi a principal empresa responsável pela criação/desenvolvimento do CD-ROM. Depois, outras empresas como a Sony e a TDK entraram rapidamente na nova geração digital.
Um CD é um disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma longa espiral (22.188 voltas, totalizando 5,6 km de extensão). As informações são gravadas em furos nessa espiral, o que cria dois tipos de irregularidades físicas: pontos brilhantes e pontos escuros. Estes pontos são chamados de bits, e compõem as informações carregadas pelo CD.
A leitura destas informações é feita por dispositivos especiais, que podem ser CD Players ou DVD Players. A superfície da espiral é varrida por um laser, que utiliza luz no comprimento infravermelho. Essa luz é refletida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse detector envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são convertidos em "uns ou zeros", os bits (dados binários). Para proteger a superfície do CD de sujeira, é colocada sobre ela um disco de plástico especial.
Um CD contém quatro camadas: a primeira consiste no rótulo, conhecida como camada adesiva; a segunda é uma camada de acrílico, que contém os dados propriamente ditos; a terceira é uma camada reflexiva composta de alumínio e, finalmente, uma quarta, chamada de camada plástica, feita de policarbonato. A cor prata que vemos no CD é o resultado da soma das camadas de gravação e reflexão. Em um CD-R, a composição das camadas é diferente, para que a mídia possa ser gravada usando um sistema "caseiro".
Memória Flash
A Toshiba inventou a memória Flash nos anos 80 como uma nova tecnologia de memória que permitia que os dados armazenados fossem salvos mesmo quando o dispositivo de memória estava desconectado de sua fonte de energia.
Desde então, a tecnologia de memória Flash evoluiu e tornou-se a mídia de armazenamento preferida para uma variedade de dispositivos de consumo e industriais
Para dispositivos de consumo a memória flash e largamente utilizada em:
• Notebooks • Câmeras digitais
• PDAs (Personal Digital Assistants)
• Telefones Celulares
• GPS (Global Positioning Systems)
• Instrumentos musicais eletrônicos
• Reprodutores de música de estado
• Aparelhos set-top para televisão
• Sólido (solid-state) como MP3 players
• Pagers
• PCs
A memória Flash também é usada em muitas aplicações industriais cujos principais requisitos são a confiabilidade e a retenção de dados em situações de falta de energia, como:
• Sistemas de segurança
• Sistemas militares
• Computadores incorporados
• Unidades de disco de estado sólido
• Produtos de sistemas de rede
• Dispositivos de comunicação sem fio de comunicação
• Produtos médicos
• Produtos de gerenciamento para varejo (por exemplo, scanners portáteis)
Graças a ela se popularizam os Pen Drives, os MP3, as câmaras digitais (fotográficas e filmadoras), os HDs para computadores e notebook que não precisam mais ter um disco giratório o que garante uma vida muito maior ao equipamento e muitos outros “brinquedos” que fazem parte do nosso dia a dia.
Então, começamos com o cilindro de cera e evoluímos para a memória flash.
Em cerca de 80 anos os suportes sonoros evoluíram de rústicos equipamentos para o iPod touch e outros tocadores de música digital onde a pureza do som é absoluta. Nada mais é analógico em uma gravação. Tudo é obtido digitalmente desde o “master” que gera as cópias das mídias até os reprodutores. Só nos resta agora como ponto fraco e pouco evoluído os alto-falantes e os fones de ouvido.
Veremos até quando eles serão os pontos fracos na cadeia.
Abraços a todos.
Fonte (Museu do Computador - Associação Cultural dos Amigos da Informática)
Mantidas as fontes
O cassete ou compact cassete é um padrão de fita para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips.
O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica, isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10cm x 7cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço em relação às fitas tradicionais.
O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram incorporados ao longo do tempo que tornaram a qualidade bastante razoável como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (dolby, dnr) para redução de ruídos.
Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis, mas no final dos anos 70 com a invenção do walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som individual.
O CD (Compact Disk)
O disco compacto digital (Digital Compact Disc) o CD, que é muito comum em aparelhos de som e computadores, foi inventado no final dos anos 60 por James T. Russell.
Russell nasceu em Bremerton, Washington em 1931. Russel foi para faculdade de física de Reed College em Portland em 1953. Posteriormente, ele já estava trabalhando como físico na General Electric perto dos laboratórios em Richland, Washington.
Na GE, Russel iniciou muitos experimentos. Ele estava entre os primeiros a usar a tv em cores e o teclado que na verdade era o inicio dos computadores modernos. Ele projetou e construiu o primeiro ferro de soldar eletrônico.
Em 1965, quando foi inaugurado o Memorial Institute no Pacifico em Richland, Russel fez muitos esforços e conseguiu entrar como cientista no instituto. E a partir daí ele já sabia qual tipo de pesquisa ele iria fazer.
Russell teve alguns anos de trabalho, e finalmente teve sucesso em inventar o primeiro sistema de gravar e tocar digital-para-ótico (patenteado em 1970). Ele conseguiu gravar em uma placa de plástico sensível a luz que eram sensíveis a pequenos “bits” de claridade e escuridão, cada um com um micro diâmetro, um laser lia os dados binários, e o computador convertia os dados lidos.
Esse foi o primeiro compact disc, embora Russell já naquela época previsse que existiriam os futuros disc-man que caberiam dentro de um bolso, e que os vídeos no futuro seriam gravados em CD.
Nos anos 70, Russel continuou a refinar o CD-ROM, adaptando para todo tipo de dados. Como muitas idéias a frente de seu tempo, o CD-ROM achou muitos investidores sérios, os primeiros a comprar as licenças.
CD é a abreviação de Compact Disc ("Disco compacto", em em inglês), é um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM.
A tecnologia utilizada nos CD é semelhante à dos DVD. O que difere e o comprimento de onda do raio laser utilisado mas leituras de uma e outra mídia.
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos Compact Discs prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos (mas ainda hoje, para muitas pessoas, o vinil continua firme em suas predileções visto que nos discos deste tipo o áudio é gravado como verdadeiramente é, enquanto que nos CD o quê se escuta é apenas uma amostragem, ainda que a uma taxa bem alta, do som original).
Com a banalização dos discos compactos, a consecutiva banalização de gravadores de CD permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios CD, tornando este meio um sério substituto a outros dispositivos de backup.
Tornaram-se então comuns os discos "virgens" para gravação apenas, e os discos que podem ser "reescritos". A diferença principal entre estes dois é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos/das disquetes como meio mais comum de transporte de dados.
Efetivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), com muito maior fidelidade - uma das características negativas dos/das disquetes era a sua reduzida fidelidade, já que facilmente se danificavam ou corrompiam. Como exemplo, a exposição ao calor, frio e até mesmo a proximidade a aparelhos com campo magnético como celulares ou telemóveis.
A Philips foi a principal empresa responsável pela criação/desenvolvimento do CD-ROM. Depois, outras empresas como a Sony e a TDK entraram rapidamente na nova geração digital.
Um CD é um disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma longa espiral (22.188 voltas, totalizando 5,6 km de extensão). As informações são gravadas em furos nessa espiral, o que cria dois tipos de irregularidades físicas: pontos brilhantes e pontos escuros. Estes pontos são chamados de bits, e compõem as informações carregadas pelo CD.
A leitura destas informações é feita por dispositivos especiais, que podem ser CD Players ou DVD Players. A superfície da espiral é varrida por um laser, que utiliza luz no comprimento infravermelho. Essa luz é refletida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse detector envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são convertidos em "uns ou zeros", os bits (dados binários). Para proteger a superfície do CD de sujeira, é colocada sobre ela um disco de plástico especial.
Um CD contém quatro camadas: a primeira consiste no rótulo, conhecida como camada adesiva; a segunda é uma camada de acrílico, que contém os dados propriamente ditos; a terceira é uma camada reflexiva composta de alumínio e, finalmente, uma quarta, chamada de camada plástica, feita de policarbonato. A cor prata que vemos no CD é o resultado da soma das camadas de gravação e reflexão. Em um CD-R, a composição das camadas é diferente, para que a mídia possa ser gravada usando um sistema "caseiro".
Memória Flash
A Toshiba inventou a memória Flash nos anos 80 como uma nova tecnologia de memória que permitia que os dados armazenados fossem salvos mesmo quando o dispositivo de memória estava desconectado de sua fonte de energia.
Desde então, a tecnologia de memória Flash evoluiu e tornou-se a mídia de armazenamento preferida para uma variedade de dispositivos de consumo e industriais
Para dispositivos de consumo a memória flash e largamente utilizada em:
• Notebooks • Câmeras digitais
• PDAs (Personal Digital Assistants)
• Telefones Celulares
• GPS (Global Positioning Systems)
• Instrumentos musicais eletrônicos
• Reprodutores de música de estado
• Aparelhos set-top para televisão
• Sólido (solid-state) como MP3 players
• Pagers
• PCs
A memória Flash também é usada em muitas aplicações industriais cujos principais requisitos são a confiabilidade e a retenção de dados em situações de falta de energia, como:
• Sistemas de segurança
• Sistemas militares
• Computadores incorporados
• Unidades de disco de estado sólido
• Produtos de sistemas de rede
• Dispositivos de comunicação sem fio de comunicação
• Produtos médicos
• Produtos de gerenciamento para varejo (por exemplo, scanners portáteis)
Graças a ela se popularizam os Pen Drives, os MP3, as câmaras digitais (fotográficas e filmadoras), os HDs para computadores e notebook que não precisam mais ter um disco giratório o que garante uma vida muito maior ao equipamento e muitos outros “brinquedos” que fazem parte do nosso dia a dia.
Então, começamos com o cilindro de cera e evoluímos para a memória flash.
Em cerca de 80 anos os suportes sonoros evoluíram de rústicos equipamentos para o iPod touch e outros tocadores de música digital onde a pureza do som é absoluta. Nada mais é analógico em uma gravação. Tudo é obtido digitalmente desde o “master” que gera as cópias das mídias até os reprodutores. Só nos resta agora como ponto fraco e pouco evoluído os alto-falantes e os fones de ouvido.
Veremos até quando eles serão os pontos fracos na cadeia.
Abraços a todos.
Fonte (Museu do Computador - Associação Cultural dos Amigos da Informática)
Mantidas as fontes
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terça-feira, 7 de abril de 2009
A Gravação do Som – Tipos de Suportes Sonoros - Post 4
O RÁDIO E A GRAVAÇÃO ELÉTRICA
Em meados da década de vinte, a indústria fonográfica ganharia um novo impulso com uma descoberta revolucionária: a gravação elétrica! Seu desenvolvimento foi devido, em grande parte, ao surgimento do rádio. As primitivas transmissões radiofônicas criaram um considerável degrau de qualidade sonora entre o disco e o programa de rádio. A questão era bem simples: a música levada ao ar na década de 20 era tocada ao vivo. O som que chegava aos receptores era bem mais fiel que a deficiente gravação mecânica de então.
Resultado: o ouvinte sempre se decepcionava ao adquirir a gravação da música que ouviu pelo rádio.
Essa situação, todavia, durou pouco. A Western Electric Co. desenvolveiu em 1924 a solução para o problema. Utilizando-se de circuitos eletrônicos com amplificadores e microfones, com base nos princípios do rádio, passou a ser possível registrar a mais ampla gama de freqüências sonoras, elevando a qualidade do disco a um nível infinitamente superior. Em verdade, os estudos que levaram à gravação elétrica começaram em 1915, mas foram interrompidos durante a Primeira Guerra Mundial.
Em 1925 a inovação era lançada comercialmente. A Victor Talking Machine e a Columbia obtiveram as licenças para a industrialização dos novos discos. Para que tenhamos uma idéia do que foi o impacto da inovação, há menos diferença entre um LP e um CD que entre um disco mecânico e um elétrico. Basta comparar.
O salto foi verdadeiramente assustador, verdadeira bruxaria moderna para os padrões da época! O disco elétrico acabou por revolucionar o gosto musical e a própria maneira de interpretar. Já era possível registrar o som com suavidade, abrindo caminho para os cantores de voz aveludada e orquestras melodiosas. Há uma grande diferença, por exemplo, em ouvir Carlos Gardel antes e depois da gravação elétrica. No Brasil a gravação elétrica somente se iniciou em 1927, inaugurada por Francisco Alves com o disco Odeon cujos lados eram "Albertina" e "Passarinho do Má".
O novo sistema possibilitou o surgimento do cinema falado. Em 1927 foi lançado pela Warner Brothers o primeiro filme comercial sonoro: "O cantor de Jazz" (The Jazz Singer), estrelado por Al Jolson. O filme foi inteiramente sonorizado por discos de 16 polegadas, cuja velocidade de reprodução era de 33-1/3 RPM (embrião do LP?).
Embora o sistema de gravação tivesse experimentado tanta evolução, os aparelhos reprodutores continuaram quase os mesmos, tendo um desenvolvimento mais vagaroso mas não menos fascinante.
Os Aparelhos Reprodutores
A despeito da rápida evolução do sistema de gravação, os aparelhos reprodutores tiveram um aperfeiçoamento mais lento. O disco carregava mais tecnologia que o toca-discos.
Desde os tempos de Edison, o aparelho reprodutor de sons era composto de um suporte giratório (impulsionado por motor ou manualmente), uma agulha leitora, um diafragma e uma corneta, assim permanecendo até mesmo com o advento da gravação elétrica.
Os mais marcantes aperfeiçoamentos foram verificados na parte mecânica dos aparelhos, quando passou a ser usado o motor a corda (Spring Motor), com velocidade constante e ajustável. As máquinas também passaram a ser melhor construídas e os diafragmas foram melhorados, alguns já produzidos em folha de alumínio duro. No mais, perfumaria: o gramofone Ultraphon alemão com braço duplo (que reproduzia com eco), o Columbia Baby Regent, embutido em uma escrivaninha, ou ainda o Klingsor com cordas na saída da corneta que deveriam ser afinadas para proporcionar ressonância simpatética conforme se reproduzia o disco. Houve, ainda, um fonógrafo de Edison especialmente construído para escolas de idiomas, equipado com a tecla "language repeat", que repetia um determinado trecho da lição gravada.
Veio a gravação elétrica (em 1925) e cada marca adotou um nome comercial. A Victor lançou a Ortophonic Recording, a Columbia a Viva Tonal, a Odeon a Veroton. No mesmo ano a velocidade da gravação foi uniformizada mundialmente em 78 RPM. Os gramofones ainda eram acústicos (sem amplificadores), apesar de já serem montados em móveis com a corneta embutida e compartimentos para armazenar discos.
Um dado curioso: todo aparelho de corneta embutida tinha o sufixo "ola" na marca. Assim o aparelho de Edison que reproduzia os cilindros de amberol era a "Amberola", da Columbia era a "Grafonola", da Odeon era a "Odeonola", da Victor era a "Victrola" (algo familiar?).
O nome Victrola era utilizado para designar o "top" de linha da Victor. No selo "Victrola" gravaram Caruso, Schipa, Heifetz e Paderewsky, entre outros. Vulgarmente, os aparelhos de corneta embutida passaram a ser conhecidos como vitrolas ortofônicas, que nada mais eram que gramofones montados em móveis. A qualidade de reprodução era melhor, mas ainda deixava a desejar. Ainda em 1925, a Radio Corporation of America (RCA) lançou o "Radiola 104", um alto falante para rádios desenvolvido pela General Electric Co., que daria o impulso necessário ao surgimento da máquina falante elétrica.
NIPPER: O MELHOR AMIGO DA VICTOR
Uma pintura de um cão terrier ouvindo um gramofone foi uma das mais bem idealizadas estratégias de marketing do século XX. Trata-se da obra "A voz do dono" (His Master's Voice) de Francis Barraud, cuja história é bastante interessante.
Francis Barraud foi um pintor inglês, hoje pouco conhecido, que exibia com freqüência suas obras na Royal Academy de Londres. Talvez sua vida não teria hoje maior interesse em ser divulgada se não fosse sua obra que mostra um aparelho sonoro e um animal de estimação, tão diferente das paisagens, retratos e naturezas-mortas tão comuns no mundo de pintores como ele...
Tudo começa em 1899. O irmão de Barraud havia falecido, deixando Francis como legatário de um fonógrafo com um pequeno estoque de cilindros gravados, alguns com sua própria voz. Além do aparelho, Francis foi incumbido de cuidar de seu cãozinho terrier chamado "Nipper". Todas as vezes que Francis Barraud colocava um dos cilindros gravados com a voz do irmão, o pequeno Nipper reconhecia a voz do falecido dono e imediatamente vinha ficar junto ao fonógrafo. Barraud quis registrar a curiosa situação em um quadro.
No início, a pintura de Barraud mostrava o cão ouvindo o fonógrafo de cilindros (fabricado por Edison). Concluído o quadro, Barraud foi incentivado a procurar Edison, para lhe vender a idéia como um emblema para os seus produtos, como prova da fidelidade de seus fonógrafos, que faziam até mesmo um cão reconhecer a voz do dono gravada.
Edison rejeitou a idéia, não queria comparar os consumidores a animais. Entretanto, um gerente de uma loja de fonógrafos de Londres, revendedora da "The Gramophone Company", G.B. Owen, incentivou Barraud a substituir o fonógrafo de Edison pelo Gramofone de Emile Berliner (proprietário da "The Gramophone Co." ou "Victor Talking Machine Co. nos EUA) e, desta vez, procurar a empresa de Berliner e esquecer a oposição de Edison a sua idéia. Owen lhe emprestou um dos Gramofones modelo "improved", à venda em sua loja, para servir de modelo na pintura.
Nipper e o Gramofone, na pintura intitulada "A voz do dono", passaram a ser marca registrada em 10 de Julho de 1900, de propriedade de Emile Berliner que começou a utilizá-la em seus produtos, tornando-se líder de mercado, imagem até hoje utilizada pela RCA (atual proprietária da marca Victor).
Enquanto Nipper fazia sucesso, Edison insistia em usar sua assinatura e sua própria efígie como logomarca... Convenhamos, qual das duas imagens é mais atrativa? A resposta está em qual das marcas sobreviveu.
(mantido as fontes)
Em meados da década de vinte, a indústria fonográfica ganharia um novo impulso com uma descoberta revolucionária: a gravação elétrica! Seu desenvolvimento foi devido, em grande parte, ao surgimento do rádio. As primitivas transmissões radiofônicas criaram um considerável degrau de qualidade sonora entre o disco e o programa de rádio. A questão era bem simples: a música levada ao ar na década de 20 era tocada ao vivo. O som que chegava aos receptores era bem mais fiel que a deficiente gravação mecânica de então.
Resultado: o ouvinte sempre se decepcionava ao adquirir a gravação da música que ouviu pelo rádio.
Essa situação, todavia, durou pouco. A Western Electric Co. desenvolveiu em 1924 a solução para o problema. Utilizando-se de circuitos eletrônicos com amplificadores e microfones, com base nos princípios do rádio, passou a ser possível registrar a mais ampla gama de freqüências sonoras, elevando a qualidade do disco a um nível infinitamente superior. Em verdade, os estudos que levaram à gravação elétrica começaram em 1915, mas foram interrompidos durante a Primeira Guerra Mundial.
Em 1925 a inovação era lançada comercialmente. A Victor Talking Machine e a Columbia obtiveram as licenças para a industrialização dos novos discos. Para que tenhamos uma idéia do que foi o impacto da inovação, há menos diferença entre um LP e um CD que entre um disco mecânico e um elétrico. Basta comparar.
O salto foi verdadeiramente assustador, verdadeira bruxaria moderna para os padrões da época! O disco elétrico acabou por revolucionar o gosto musical e a própria maneira de interpretar. Já era possível registrar o som com suavidade, abrindo caminho para os cantores de voz aveludada e orquestras melodiosas. Há uma grande diferença, por exemplo, em ouvir Carlos Gardel antes e depois da gravação elétrica. No Brasil a gravação elétrica somente se iniciou em 1927, inaugurada por Francisco Alves com o disco Odeon cujos lados eram "Albertina" e "Passarinho do Má".
O novo sistema possibilitou o surgimento do cinema falado. Em 1927 foi lançado pela Warner Brothers o primeiro filme comercial sonoro: "O cantor de Jazz" (The Jazz Singer), estrelado por Al Jolson. O filme foi inteiramente sonorizado por discos de 16 polegadas, cuja velocidade de reprodução era de 33-1/3 RPM (embrião do LP?).
Embora o sistema de gravação tivesse experimentado tanta evolução, os aparelhos reprodutores continuaram quase os mesmos, tendo um desenvolvimento mais vagaroso mas não menos fascinante.
Os Aparelhos Reprodutores
A despeito da rápida evolução do sistema de gravação, os aparelhos reprodutores tiveram um aperfeiçoamento mais lento. O disco carregava mais tecnologia que o toca-discos.
Desde os tempos de Edison, o aparelho reprodutor de sons era composto de um suporte giratório (impulsionado por motor ou manualmente), uma agulha leitora, um diafragma e uma corneta, assim permanecendo até mesmo com o advento da gravação elétrica.
Os mais marcantes aperfeiçoamentos foram verificados na parte mecânica dos aparelhos, quando passou a ser usado o motor a corda (Spring Motor), com velocidade constante e ajustável. As máquinas também passaram a ser melhor construídas e os diafragmas foram melhorados, alguns já produzidos em folha de alumínio duro. No mais, perfumaria: o gramofone Ultraphon alemão com braço duplo (que reproduzia com eco), o Columbia Baby Regent, embutido em uma escrivaninha, ou ainda o Klingsor com cordas na saída da corneta que deveriam ser afinadas para proporcionar ressonância simpatética conforme se reproduzia o disco. Houve, ainda, um fonógrafo de Edison especialmente construído para escolas de idiomas, equipado com a tecla "language repeat", que repetia um determinado trecho da lição gravada.
Veio a gravação elétrica (em 1925) e cada marca adotou um nome comercial. A Victor lançou a Ortophonic Recording, a Columbia a Viva Tonal, a Odeon a Veroton. No mesmo ano a velocidade da gravação foi uniformizada mundialmente em 78 RPM. Os gramofones ainda eram acústicos (sem amplificadores), apesar de já serem montados em móveis com a corneta embutida e compartimentos para armazenar discos.
Um dado curioso: todo aparelho de corneta embutida tinha o sufixo "ola" na marca. Assim o aparelho de Edison que reproduzia os cilindros de amberol era a "Amberola", da Columbia era a "Grafonola", da Odeon era a "Odeonola", da Victor era a "Victrola" (algo familiar?).
O nome Victrola era utilizado para designar o "top" de linha da Victor. No selo "Victrola" gravaram Caruso, Schipa, Heifetz e Paderewsky, entre outros. Vulgarmente, os aparelhos de corneta embutida passaram a ser conhecidos como vitrolas ortofônicas, que nada mais eram que gramofones montados em móveis. A qualidade de reprodução era melhor, mas ainda deixava a desejar. Ainda em 1925, a Radio Corporation of America (RCA) lançou o "Radiola 104", um alto falante para rádios desenvolvido pela General Electric Co., que daria o impulso necessário ao surgimento da máquina falante elétrica.
NIPPER: O MELHOR AMIGO DA VICTOR
Uma pintura de um cão terrier ouvindo um gramofone foi uma das mais bem idealizadas estratégias de marketing do século XX. Trata-se da obra "A voz do dono" (His Master's Voice) de Francis Barraud, cuja história é bastante interessante.
Francis Barraud foi um pintor inglês, hoje pouco conhecido, que exibia com freqüência suas obras na Royal Academy de Londres. Talvez sua vida não teria hoje maior interesse em ser divulgada se não fosse sua obra que mostra um aparelho sonoro e um animal de estimação, tão diferente das paisagens, retratos e naturezas-mortas tão comuns no mundo de pintores como ele...
Tudo começa em 1899. O irmão de Barraud havia falecido, deixando Francis como legatário de um fonógrafo com um pequeno estoque de cilindros gravados, alguns com sua própria voz. Além do aparelho, Francis foi incumbido de cuidar de seu cãozinho terrier chamado "Nipper". Todas as vezes que Francis Barraud colocava um dos cilindros gravados com a voz do irmão, o pequeno Nipper reconhecia a voz do falecido dono e imediatamente vinha ficar junto ao fonógrafo. Barraud quis registrar a curiosa situação em um quadro.
No início, a pintura de Barraud mostrava o cão ouvindo o fonógrafo de cilindros (fabricado por Edison). Concluído o quadro, Barraud foi incentivado a procurar Edison, para lhe vender a idéia como um emblema para os seus produtos, como prova da fidelidade de seus fonógrafos, que faziam até mesmo um cão reconhecer a voz do dono gravada.
Edison rejeitou a idéia, não queria comparar os consumidores a animais. Entretanto, um gerente de uma loja de fonógrafos de Londres, revendedora da "The Gramophone Company", G.B. Owen, incentivou Barraud a substituir o fonógrafo de Edison pelo Gramofone de Emile Berliner (proprietário da "The Gramophone Co." ou "Victor Talking Machine Co. nos EUA) e, desta vez, procurar a empresa de Berliner e esquecer a oposição de Edison a sua idéia. Owen lhe emprestou um dos Gramofones modelo "improved", à venda em sua loja, para servir de modelo na pintura.
Nipper e o Gramofone, na pintura intitulada "A voz do dono", passaram a ser marca registrada em 10 de Julho de 1900, de propriedade de Emile Berliner que começou a utilizá-la em seus produtos, tornando-se líder de mercado, imagem até hoje utilizada pela RCA (atual proprietária da marca Victor).
Enquanto Nipper fazia sucesso, Edison insistia em usar sua assinatura e sua própria efígie como logomarca... Convenhamos, qual das duas imagens é mais atrativa? A resposta está em qual das marcas sobreviveu.
(mantido as fontes)
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Rádio
segunda-feira, 6 de abril de 2009
A Gravação do Som – Tipos de Suportes Sonoros - Post 4
Disco: O formato definitivo do som
Já em 1878, Edison pesquisava a gravação em disco, paralelamente ao progresso do cilindro. Chichester Bell e Charles Summer Tainter também perseguiam o mesmo objetivo. Em ambos os casos, a gravação ainda era vertical.
Emile Berliner, um alemão natural de Hannover, que se transferiu para os E.U.A. aos 19 anos, que entre outras coisas foi assistente de laboratório de Constantino Fahlberg (descobridor da sacarina) foi quem solucionou os entraves da gravação em disco e acabou por criar um suporte de gravação que permaneceu praticamente inalterado até o advento do Compact Disc: o "disco para gramofone".
Em rigor, gramofone é a denominação da máquina falante, reprodutora de sons gravados em disco por sulcagem lateral.
Berliner concebeu a gravação lateral, que consistia no registro das vibrações na parede do sulco e não mais em seu leito, o que tornava o volume do som e a durabilidade do sinal gravado maiores, sem mencionar que o disco permitia a produção a partir de matrizes.
O processo era bem simples: um disco de zinco era impregnado com cera em uma das faces. Em seguida a agulha gravadora registrava a gravação riscando a cera, formando uma espiral ziguezagueada. O disco era submetido a um banho de ácido crômico que corroía o zinco onde este não estivesse protegido pela cera. Como resultado era obtido um disco metálico gravado do qual poder-se-iam ser extraídas matrizes, gerando inúmeras cópias. Dá-se como certa a data de setembro de 1887 como sendo a do nascimento do disco, contudo somente em 16 de maio de 1888 o invento foi apresentado perante os membros do Franklin Institute da Pensilvânia.
Durante seus primeiros anos, o disco de Berliner somente foi empregado em brinquedos. Os primeiros discos equipavam bonecas falantes alemãs, fabricadas pela Kammerer und Rheinhardt. Não foi imediato o sucesso comercial do gramofone, somente seis anos depois de sua invenção ele passou a ser comercializado como máquina falante pela United States Gramophone Company.
Com a rápida popularização, inclusive por meio da pintura de Barraud, marca registrada da Victor Talking Machine Co., o gramofone e o disco foram gradualmente tomando o lugar do cilindro de cera e dos fonógrafos de Edison. Para o disco se aperfeiçoar só lhe faltava ter dois lados. A resposta definitiva somente foi dada mais tarde por Adhemar Napoleón Petit, que criou o processo de prensagem que possibilitou a produção de discos gravados nos dois lados. Antes disso, foram comercializadas algumas edições contendo dois lados, que nada mais eram do que dois discos de um lado só, colados um no outro.
No Brasil o disco foi largamente comercializado pela pioneira Casa Edison do Rio de Janeiro, que gravava em estúdio próprio e enviava as ceras gravadas à Alemanha para que de lá voltassem em forma de discos (cópias). Naquela época, os discos por aqui gravados e comercializados já eram duplos (patente brasileira 3465 de 14/01/1902). O pioneirismo da Casa Edison, como veremos adiante, é o responsável pelos registros mais importantes da música brasileira nas primeiras décadas do século XX.
A Fábrica Odeon e o início da indústria fonográfica brasileira
Em 1912 surgiu o primeiro disco totalmente produzido no Brasil, data em que Fred Figner se viu forçado a firmar um contrato com a International Talking Machine para a instalação de uma fábrica de discos no Rio de Janeiro. O contrato previa a instalação de uma fábrica em um terreno de propiredade de Figner, situado na R. 28 de Setembro (atual R. João Alfredo, no bairro da Tijuca). A avença acabaria por tolher Figner e engolir vagarosamente a Casa Edison.
A fábrica Odeon, que se instalou no Rio de Janeiro, tinha os mais modernos equipamentos da época. Era capaz de produzir um 1.500.000 discos por ano, num ritmo de cerca de um disco a cada três minutos. Empregava pouco mais de 150 operários e possuía até mesmo um programa de reciclagem, que incluía o reaproveitamento dos produtos rejeitados e discos encalhados nas prateleiras dos revendedores.
O processo industrial era completo, desde a obtenção da matriz até a prensagem. A massa (que prensada se transformava em disco) já era produzida pela fábrica na época, sendo composta por negro de fumo, resina de jatobá ou cera de carnaúba, ardósia e goma laca. Na esteira da fábrica Odeon surgiu a Fabrica Phonographica União (1919) e a Fabrica Popular (1920).
Estava consolidada a indústria dos discos no Brasil. A partir daí, outras empresas se instalaram no Brasil, como a Victor Talking Machine Co. of Brazil (que em 1929 passaria a se chamar RCA Victor Brazileira Inc.), Columbia Phonograph e Sociedade Anônima Brunswick do Brasil. Esta última instalada em 1927 teve vida curta. Os artistas que nela gravaram não ganharam grande destaque e hoje são ilustres desconhecidos. Para piorar, quando encerrou suas atividades no Brasil, a Brunswick remeteu todas as suas matrizes para a sede da companhia em Chicago. Só recentemente o selo Revivendo reeditou algumas das gravações feitas pela Brunswick, encontradas em poder de alguns colecionadores.
Em 1924, a Western Electric dos E.U.A. desenvolveu o revolucionário sistema de gravação elétrico. Nele a corneta de gravação foi substituída por um microfone, sendo possível captar e registrar a mais ampla gama de sons. A evolução foi tão significativa que alterou o próprio ambiente musical da época. A potência da voz deu lugar à interpretação e se tornaram cada vez mais comuns as gravações de grandes formações orquestrais.
(Mantido os Créditos)
Já em 1878, Edison pesquisava a gravação em disco, paralelamente ao progresso do cilindro. Chichester Bell e Charles Summer Tainter também perseguiam o mesmo objetivo. Em ambos os casos, a gravação ainda era vertical.
Emile Berliner, um alemão natural de Hannover, que se transferiu para os E.U.A. aos 19 anos, que entre outras coisas foi assistente de laboratório de Constantino Fahlberg (descobridor da sacarina) foi quem solucionou os entraves da gravação em disco e acabou por criar um suporte de gravação que permaneceu praticamente inalterado até o advento do Compact Disc: o "disco para gramofone".
Em rigor, gramofone é a denominação da máquina falante, reprodutora de sons gravados em disco por sulcagem lateral.
Berliner concebeu a gravação lateral, que consistia no registro das vibrações na parede do sulco e não mais em seu leito, o que tornava o volume do som e a durabilidade do sinal gravado maiores, sem mencionar que o disco permitia a produção a partir de matrizes.
O processo era bem simples: um disco de zinco era impregnado com cera em uma das faces. Em seguida a agulha gravadora registrava a gravação riscando a cera, formando uma espiral ziguezagueada. O disco era submetido a um banho de ácido crômico que corroía o zinco onde este não estivesse protegido pela cera. Como resultado era obtido um disco metálico gravado do qual poder-se-iam ser extraídas matrizes, gerando inúmeras cópias. Dá-se como certa a data de setembro de 1887 como sendo a do nascimento do disco, contudo somente em 16 de maio de 1888 o invento foi apresentado perante os membros do Franklin Institute da Pensilvânia.
Durante seus primeiros anos, o disco de Berliner somente foi empregado em brinquedos. Os primeiros discos equipavam bonecas falantes alemãs, fabricadas pela Kammerer und Rheinhardt. Não foi imediato o sucesso comercial do gramofone, somente seis anos depois de sua invenção ele passou a ser comercializado como máquina falante pela United States Gramophone Company.
Com a rápida popularização, inclusive por meio da pintura de Barraud, marca registrada da Victor Talking Machine Co., o gramofone e o disco foram gradualmente tomando o lugar do cilindro de cera e dos fonógrafos de Edison. Para o disco se aperfeiçoar só lhe faltava ter dois lados. A resposta definitiva somente foi dada mais tarde por Adhemar Napoleón Petit, que criou o processo de prensagem que possibilitou a produção de discos gravados nos dois lados. Antes disso, foram comercializadas algumas edições contendo dois lados, que nada mais eram do que dois discos de um lado só, colados um no outro.
No Brasil o disco foi largamente comercializado pela pioneira Casa Edison do Rio de Janeiro, que gravava em estúdio próprio e enviava as ceras gravadas à Alemanha para que de lá voltassem em forma de discos (cópias). Naquela época, os discos por aqui gravados e comercializados já eram duplos (patente brasileira 3465 de 14/01/1902). O pioneirismo da Casa Edison, como veremos adiante, é o responsável pelos registros mais importantes da música brasileira nas primeiras décadas do século XX.
A Fábrica Odeon e o início da indústria fonográfica brasileira
Em 1912 surgiu o primeiro disco totalmente produzido no Brasil, data em que Fred Figner se viu forçado a firmar um contrato com a International Talking Machine para a instalação de uma fábrica de discos no Rio de Janeiro. O contrato previa a instalação de uma fábrica em um terreno de propiredade de Figner, situado na R. 28 de Setembro (atual R. João Alfredo, no bairro da Tijuca). A avença acabaria por tolher Figner e engolir vagarosamente a Casa Edison.
A fábrica Odeon, que se instalou no Rio de Janeiro, tinha os mais modernos equipamentos da época. Era capaz de produzir um 1.500.000 discos por ano, num ritmo de cerca de um disco a cada três minutos. Empregava pouco mais de 150 operários e possuía até mesmo um programa de reciclagem, que incluía o reaproveitamento dos produtos rejeitados e discos encalhados nas prateleiras dos revendedores.
O processo industrial era completo, desde a obtenção da matriz até a prensagem. A massa (que prensada se transformava em disco) já era produzida pela fábrica na época, sendo composta por negro de fumo, resina de jatobá ou cera de carnaúba, ardósia e goma laca. Na esteira da fábrica Odeon surgiu a Fabrica Phonographica União (1919) e a Fabrica Popular (1920).
Estava consolidada a indústria dos discos no Brasil. A partir daí, outras empresas se instalaram no Brasil, como a Victor Talking Machine Co. of Brazil (que em 1929 passaria a se chamar RCA Victor Brazileira Inc.), Columbia Phonograph e Sociedade Anônima Brunswick do Brasil. Esta última instalada em 1927 teve vida curta. Os artistas que nela gravaram não ganharam grande destaque e hoje são ilustres desconhecidos. Para piorar, quando encerrou suas atividades no Brasil, a Brunswick remeteu todas as suas matrizes para a sede da companhia em Chicago. Só recentemente o selo Revivendo reeditou algumas das gravações feitas pela Brunswick, encontradas em poder de alguns colecionadores.
Em 1924, a Western Electric dos E.U.A. desenvolveu o revolucionário sistema de gravação elétrico. Nele a corneta de gravação foi substituída por um microfone, sendo possível captar e registrar a mais ampla gama de sons. A evolução foi tão significativa que alterou o próprio ambiente musical da época. A potência da voz deu lugar à interpretação e se tornaram cada vez mais comuns as gravações de grandes formações orquestrais.
(Mantido os Créditos)
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